quinta-feira, 10 de março de 2016

Ficha 1 som

1. O que é o som?
O som é uma onda e para se propagar precisa de um suporte material. No caso mais habitual o suporte é o ar, mas também pode ser qualquer outro gás, líquido ou sólido.
À medida que a onda se propaga as partículas do meio vibram de forma a produzir variações de pressão e densidade segundo a direcção de propagação. Estas alterações resultam numa série de regiões de altas e baixas pressões chamadas de condensações e rarefacções respectivamente. A vibração do ar é o som. Essa vibração tem de ter uma fonte, uma origem. É a fonte sonora. É a fonte sonora que força o ar a vibrar. Pode ser um altifalante ou a laringe, através da passagem do ar pelas cordas vocais.

2. O que é o áudio digital?
O áudio digital, consiste na representação digital de uma onda sonora por meio de código binário. O processo que envolve, na captação ou gravação, a conversão do som analógico para digital e, na reprodução, a conversão do som digital para analógico permite que o som seja armazenado e reproduzido por meio de um CDMiniDisc ou DAT, de bandas sonoras de filmes digitais, de arquivos de áudio em diversos formatos, como WAVAIFFMP3OGG, e de outros meios.

3-Os formatos de ficheiros de áudio digital podem ser comprimidos ou não comprimidos. Estabelece a diferença.
Formatos digitais de áudio se dividem basicamente em dois grupos: não comprimidos e comprimidos. Os primeiros garantem qualidade máxima, pois não modificam nenhum bit do original. Em contrapartida, exigem espaço. Um CD de áudio utiliza o formato CDDA (Compact Disc Digital Audio) e suporta 80 minutos de música, por exemplo. WAV e AIFF são exemplos de não comprimidos.
Já os formatos comprimidos,como o nome sugere, comprimem dados com o intuito de diminuir o tamanho deles. Formatos como APE, FLAC e M4A são conhecidos como lossless e capazes de comprimir áudio sem perder qualidade.
Outros formatos comprimem ainda mais os arquivos, ganhando muito espaço. No entanto, eles já utilizam o princípio de abrir mão da qualidade absoluta para ganhar mais espaço e comodidade. Uma maneira de conseguir isso é remover faixas de áudio teoricamente imperceptíveis pelo ouvido humano. Há perda de qualidade, mas muitas vezes ela é realmente imperceptível. Por isso, formatos comprimidos são mais populares para o usuário comum. Um exemplo é o MP3.

Ficheiros de Áudio Não Comprimidos:


            Os ficheiros de áudio não comprimidos geram ficheiros de armazenamento muito grandes e têm origem nos sistemas operativos.
            Exemplos de formatos de áudio e respectiva descrição:




Formato


Descrição


Waveform Audio


Formato de áudio digital nativo do sistema operativo Windows. Os ficheiros neste formato utilizam a extensão wav.



Audio Interchange File Format


Formato de áudio utilizado pelo sistema operativo da Apple. A extensão destes ficheiros pode ser aiff ou aif.



Audio


Formato utilizado pela Sun e pelo sistema operativo Unix. A extensão destes ficheiros é au.


Sound


Formato semelhante ao formato AU e utilizado inicialmente pela Apple. A extensão destes ficheiros é snd.


Musical Instrument Digital Interface


Não são propriamente um formato de ficheiro de áudio, mas, por armazenarem notas musicais, encontram-se nesta categoria.



Compact Disc Digital Audio


Formato usado para codificar música em discos comerciais. A extensão destes ficheiros é cda.


Um método de compressão de dados é dito com perda (em inglês lossy data compression) quando a informação obtida após a descompressão é diferente da original (antes da compressão), mas suficientemente "parecida" para que seja de alguma forma útil. Este tipo de compressão é frequentemente utilizado para compactar áudio e vídeo para a internet. Opõe-se à compressão sem perda de dados.

Ex: Motion Picture Experts Group (MPEG) QuickTime Audio (qt ou mov) Windows Media Audio (wma)
O termo compressão sem perda de dados (do inglês lossless data compression) refere-se a métodos de compressão de dados aplicados por algoritmos em que a informação obtida após a descompressão é idêntica à informação original (antes de ser comprimida), em oposição à compressão com perda de dados.

Ex: Windows Media Audio Lossless (wma) Apple Lossless Audio Codec (m4a)

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